Mudanças simples na rotina, como atividade física regular e a ingestão de alimentos ricos em ômega-3 e 6, são eficientes no combate aos indesejáveis sintomas físicos e psicológicos que antecedem a menstruação.
Durante o tempo de vida fértil do organismo feminino, ou seja, período em que a mulher menstrua – em geral com duração da adolescência à maturidade, muitas mulheres sofrem com os efeitos da tensão pré menstrual, que possui esta denominação por acontecer entre o pico ovulatório até a menstruação (fase pré menstrual), durando de 10 a 15 dias. Passada esta fase, com o surgir da menstruação, os sintomas tendem a desaparecer.
Os principais sinais físicos são: dor nas mamas, dor de cabeça, cansaço, dor nas costas, dor lombar e nos membros inferiores. É esperada uma alteração de peso em até dois quilos por diminuição da diurese (produção de urina pelo rim) e retenção de líquido. A volta ao peso acontece após a menstruação. Os sintomas psicológicos mais comuns são: instabilidade emocional, irritabilidade ou sensibilidade excessiva.
As causas da TPM não são definidas, mas diversas teorias têm sido propostas. A atual mais aceita diz que há uma tendência a relacioná-la com alterações hormonais como a da progesterona, que atua no cérebro alterando os neurotransmissores e interferindo no sistema nervoso central.
Uma alternariva para amenizar estes sintomas é a suplementação suplementação de ácidos graxos ômega-3 e ômega 6, vitamina B6 e magnésio, entre outros que auxiliam nos sintomas da TPM.
Exercícios físicos de forma regular, sem grandes períodos de interrupção, e mantendo uma alimentação balanceada demonstram melhores ganhos em qualidade de vida e diminuição da TPM. Além disso, mulheres que praticam exercícios têm fluxo menstrual menos intenso que as sedentárias e menos risco de ter cólicas.
Os exercícios, além de liberarem endorfina, reduzem o cortisol, hormônio relacionado ao estresse e ao aumento da retenção de líquidos na TPM. A liberação de hormônios gerada pela atividade física, principalmente a endorfina, hormônio ligado à sensação de prazer, proporciona bem-estar, estabilizando os níveis de glicose.
Outra queixa frequente das mulheres que ficam irritadas ou deprimidas é o intenso desejo de doces para tentar se acalmar, sendo o chocolate o doce preferido para isso. Descobriu-se que esta alteração se deve a uma redução temporária do neurotransmissor serotonina neste período, e que o desejo de doce é uma tentativa de aumentar a produção natural deste neurotransmissor.
Alguns alimentos como açúcar, doces, geleia, mel, sal, condimentos, embutidos devem ser evitados e alimentos como frutas, verduras, cereais integrais entre tantos outros devem se incluídos.
Procure um profissional nutricionista e veja qual planejamento alimentar será mais indicado para esta fase.